Uma boa festa junina que se preze tem que contar com o brilho dos fogos de artifício. Se você ainda não comprou os seus, pode ficar tranquilo. Só na Grande Aracaju, são mais de 40 barracas espalhadas em 7 pontos de venda.
Dona Maria José Rocha vende fogos há 26 anos. Em 2009, montou sua barraca na praça da biblioteca do conjunto Augusto Franco. Ela conta que o movimento ainda não começou a pegar fogo, mas, com toda sua experiência, sabe que as vendas estouram mesmo nos dias de São João e São Pedro. “A gente passa o mês inteiro esperando um dia só”, esclarece. “No dia 23, a gente bota 3 ou 4 pessoas para ajudar a vender. Essas áreas das barracas aqui ficam que é só fila”, profetiza.
Não bastasse a folia de São João, 2010 é ano de Copa do Mundo. E dia de jogo do Brasil é lucro na certa. “Nos primeiros 15 dias, a gente vendia mais traques de massa, de salão, chuvinhas. Coisas de criança. Desde quando começou a copa, a gente vende mais bombas grandes”, pondera dona Maria José.Quem também vende fogos há algumas copas é Renalva da Silva. Barraqueira (como são chamadas as pessoas que vendem fogos) há 15 anos, ela conta que no dia do primeiro jogo da seleção canarinho, contra a Coréia do Norte, a saída de bombas e pistolões foi bem maior.
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